quinta-feira, 15 de março de 2012

Ex-viciada encontrou na Força Jovem da IURD o que precisava para se livrar da droga


Um estudo realizado pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogados da Universidade Federal de São Paulo (Uniad-Unifesp), na cracolândia (região central da capital paulista), constatou que a maioria dos usuários de crack deseja se livrar do vício.
Ao todo, foram ouvidos 170 dependentes da droga. Desses, 62,3% gostariam de se livrar do crack e 47% estão dispostos a se submeter a algum tipo de tratamento. Além disso, 34% consideram que a internação involuntária pode ser usada dependendo do estado do usuário.
O psiquiatra Marcelo Ribeiro, um dos coordenadores do trabalho, afirma que o resultado da internação involuntária surpreende, demonstrando que, muitas vezes, o dependente precisa de ajuda externa para, pelo menos, iniciar o tratamento.
“Eles cuidaram de mim, tiveram paciência, sem se importar com o meu estado, que não era nada agradável”
Laísa Aparecida (foto abaixo), de 24 anos, hoje se diz uma jovem feliz e cheia de planos para o futuro. Porém, essa realidade era bem diferente há alguns anos(foto ao lado). Por não conseguir se entender com a família, onde só via brigas, ela se envolveu no mundo das drogas, chegando a ser usuária de crack.
“Eu tinha 16 anos quando entrei no mundo das drogas. Lembro que brigava muito com a minha mãe e, para não ficar em casa, preferia sair. Nas ruas, por influência dos amigos, experimentei várias coisas, até me tornar dependente”, conta.
A jovem andava sempre em grupo e chegou a se prostituir para poder sustentar o vício. Nessa época, ela procurava conviver apenas com outros usuários, para evitar ser recriminada. Chegava a ver a mãe somente uma vez por mês.
Apesar do esforço de alguns familiares, que sempre a incentivavam a estudar, trabalhar e, dessa forma, largar as drogas, ela não tinha forças para abandonar aquela vida.
Ajuda de uma jovem desconhecida
Certo dia, quando chegava em casa, uma desconhecida cruzou o caminho de Laísa, encontro que iria mudar totalmente os rumos de sua história. A jovem em questão era uma obreira da IURD, que fazia parte do Força Jovem.
“Eu não sabia que ela era obreira e, antes de me aproximar, até zombei do jeito dela. De forma atenciosa, ela falou comigo do trabalho da Igreja e do Força Jovem, me contando que o grupo realizava várias atividades esportivas, com música e dança, e que lá eu encontraria outras pessoas como eu”, lembra Laísa.
Num primeiro momento, ela resistiu à ideia, mas decidiu aceitar o convite e ir até a IURD. Na Igreja, ela encontrou o apoio que precisava e forças para se livrar dos vícios. Lutou durante mais de 1 ano, mas conseguiu se libertar de tudo aquilo que só lhe trazia desilusão e infelicidade.
“No Força Jovem eles cuidaram de mim, tiveram paciência, sem se importar com o meu estado, que não era nada agradável. Graças a Deus, hoje eu posso dizer que estou completamente livre das drogas”, comemora.
Evento contra o crack
Nessa luta constante contra as drogas, o Força Jovem Brasil irá realizar o evento “Crack, tire essa pedra do seu caminho”, no dia 28 de janeiro próximo, das 14h às 17h, no Parque Ecológico Tietê, na capital paulista.
Trata-se de um show beneficente que pretende reunir cerca de 70 mil jovens que fazem parte da campanha contra o crack. Entre os artistas que participarão do evento estão confirmados o apresentador Rodrigo Faro, as bandas Resgate Soul, Sonoros e Blessed, além dos cantores Gilson Campos e Luciana Reys.
Por Carlos Gutemberg
carlos.gutemberg@arcauniversal.com

Um comentário:

  1. esse é o trabalho do força jovem que transforma obrigado FJB. por fazer de mim o que eu sou

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